Exploração ilegal de madeira no Pará chega a 47% e avança em áreas protegidas, aponta relatório

  • 24/10/2025
(Foto: Reprodução)
Mais de 500 m³ de madeira ilegal foram apreendidas junto de comboio transportando mais de 2.200 m³ de madeira no Pará Marinha Um relatório do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), divulgado nesta sexta-feira (24), revelou que 47% de toda a exploração madeireira registrada no Pará entre agosto de 2023 e julho de 2024 ocorreu sem autorização legal. Ao todo, foram mapeados 43.052 hectares de extração de madeira no estado. Desses, 22.650 hectares (53%) tinham autorizações ambientais válidas Enquanto 20.402 hectares (47%) foram explorados ilegalmente. Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) informou "que, entre agosto de 2023 e julho de 2024, as ações de fiscalização realizadas pelos agentes estaduais, resultaram na apreensão de 14,9 mil m³ de madeira extraída de forma irregular". A Semas disse ainda que "essas ações integram o Plano Amazônia Agora (PEAA), política pública que estrutura as estratégias do Governo do Pará para reduzir o desmatamento, combater a exploração ilegal de recursos florestais e promover o uso sustentável das florestas". ✅ Clique e siga o canal do g1 PA no WhatsApp O estudo divulgado nesta sexta-feira (24) foi produzido pela Rede Simex, que reúne as instituições Imazon, Idesam, Imaflora e ICV. Em relação ao período anterior, entre agosto de 2022 e julho de 2023, a área total de extração de madeira caiu 17%, passando de 52.105 hectares para 43.052 hectares. A exploração legal diminuiu 25%, enquanto a extração ilegal recuou 6%. Segundo Camila Damasceno, pesquisadora do Imazon, os números mostram que o Pará ainda enfrenta dificuldades para conter o crime ambiental. “A queda na área com extração de madeira ilegal é positiva, porém ainda representa um percentual muito alto em relação à totalidade da atividade madeireira”, afirmou. Aumento em áreas protegidas O estudo apontou também um crescimento expressivo da extração ilegal dentro de áreas protegidas. Entre agosto de 2023 e julho de 2024, foram detectados 2.307 hectares de exploração irregular nesses territórios, uma alta de 165% em relação ao período anterior, quando o total foi de 870 hectares. A maior parte dessa atividade foi registrada no território indígena Amanayé, em Goianésia do Pará, no sudeste do estado, que concentrou 88% da área ilegal explorada em áreas protegidas. Agentes do Ibama flagram a exploração ilegal de madeira e a grilagem de terras em reservas no AM e MT A TI teve 2.026 hectares afetados pela extração madeireira, aumento de 152% em relação ao ciclo anterior, entre agosto de 2022 e julho de 2023. O Imazon destaca que o território Amanayé foi decretado em 1945 e aguarda há 80 anos a homologação, situação que o torna mais vulnerável a invasões e pressões sobre as comunidades indígenas que vivem na região. A Floresta Nacional de Caxiuanã, situada em Portel e Melgaço, também foi atingida, com 281 hectares de extração não autorizada. Municípios com mais irregularidades Dez municípios concentraram 85% de toda a extração de madeira ilegal mapeada no Pará, um total de 17.446 hectares. Paragominas, Dom Eliseu e Goianésia do Pará lideram a lista, respondendo juntos por 9.311 hectares, o equivalente a 46% de toda a área irregular detectada no estado. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 PA

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/10/24/exploracao-ilegal-de-madeira-no-para-chega-a-47percent-e-avanca-em-areas-protegidas-aponta-relatorio.ghtml


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