Homem que morreu após salto mortal em praça tinha dois empregos e buscava uma vida melhor, diz família: 'Batalhou muito'
06/12/2025
(Foto: Reprodução) Homem morre ao dar salto mortal em praça de Goiânia
Ronivon Almeida da Silva, de 39 anos, que morreu após dar um salto mortal em uma praça de Goiânia, trabalhava em dois empregos e buscava uma vida melhor. Em entrevista ao g1, um familiar que preferiu não se identificar, contou que ele era uma pessoa querida, trabalhador e esforçado com seus objetivos.
“Ele morava em Acreúna, mas aos 18 anos se mudou para Goiânia para tentar uma vida melhor. Ele batalhou muito”, relatou.
Segundo o familiar, Roni, como era conhecido, trabalhava em uma fábrica de bebidas durante o dia e em uma rede de supermercados à noite. O homem era casado, deixou dois filhos e era avô de uma bebê de 1 ano. “Foi uma grande perda para nossa família”, lamentou.
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O acidente ocorreu na noite de terça-feira (2), em uma praça no Setor Novo Horizonte. Segundo o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, Ronivon foi encontrado inconsciente. Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que ele subiu em um banco e saltou (veja acima).
Antes da tragédia, Roni estava brincando com o filho mais novo, de 11 anos. O familiar relatou ao g1 que a vítima havia chamado a criança: “Vem cá, meu filho, que eu te mostrar um negócio”.
Ronivion tentou dar um salto mortal para trás, prática com a qual já tinha familiaridade: “Nossa família tem um tio que era professor de capoeira e nós, desde pequenos, éramos invocados nessas coisas, dar salto para trás, lutar capoeira. Mas foi um descuido dele”.
Ronivon Almeida da Silva, de 39 anos, morreu após um salto mortal, em Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera
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Ainda de acordo com o familiar, pouco antes do acidente, a esposa da vítima havia avisado que ele precisava se arrumar para o segundo trabalho. “Ele disse: ‘Espera aí, que eu tô indo’. E foi quando aconteceu essa tragédia”, contou.
Causa da morte
Ronivon Almeida da Silva, em Goiás
Arquivo pessoal
A morte de Ronivion foi registrada na Polícia Civil como acidental. O laudo que o g1 teve acesso mostra que a causa da morte foi devido a um traumatismo raquimedular, na região da medula espinhal, com ação contundente, um tipo de trauma causado por um forte impacto.
À TV Anhanguera, o médico ortopedista, Vinícius Bueno, alertou que caso o giro do "salto mortal" não seja completado, pode ocasionar trauma como o que o trabalhador sofreu ou até mesmo no crânio.
"Um acidente fatal ou sequelas para o resto da vida. Se você não for um profissional treinado para esse tipo de manobra, por exemplo, um ginasta, não faça essas manobras, muito menos no seu momento de lazer", orientou.
Homem morre ao dar salto mortal em praça de Goiânia, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
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