Pessoas ocupadas no setor de serviços cresce quase 50% na Paraíba, diz IBGE
27/08/2025
(Foto: Reprodução) Setor de serviços — que engloba bares, restaurantes, hotelaria, salões de beleza e outras atividades do tipo
Fábio Tito/g1
O número de pessoas ocupadas no setor de serviços da Paraíba cresceu 46,3% entre 2014 e 2023, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelada nesta quarta-feira (27).
Segundo o levantamento, um total de 145.633 pessoas estavam ocupadas no setor em 2023. Em 2014, havia 99.523 pessoas ocupadas no setor estadual. De acordo com o IBGE, esse termo “ocupada”, é relativo a pessoas que estavam trabalhando no período em que foi realizada a pesquisa no setor.
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A variação de pessoas ocupadas no setor de serviços paraibano ficou acima da média brasileira, que esteve em 17,2%, assim como da nordestina, que ficou em 20,2%. Esse número do setor na Paraíba também representa que o estado teve o quarto maior crescimento entre todas as unidades federativas do Brasil, somente atrás de Mato Grosso (68,5%), Roraima (57,5%) e Alagoas (55%).
O recorte feito pela pesquisa mostra também que houve um crescimento do setor de serviços desde a pandemia, em cerca de 12%, entre 2022 e 2023.
Média salarial no setor de serviços cai na Paraíba, segundo IBGE
De acordo com a pesquisa, a média salarial de quem trabalha no setor de serviços na Paraíba caiu. Foi registrado salário médio mensal de 1,5 salário mínimo, abaixo do valor verificado em 2014.
Em comparação com as médias salarias nacionais e do Nordeste, o estado também ainda está atrás. Na média nacional, o país tem cerca de 2,3 salários pagos mensalmente. Na região, 1,6 salários, pouco maior que a Paraíba.
Na divisão interna do setor de serviços, com segmentos como serviços de informação e comunicação, com 2,7 salários mínimos e algumas atividades do grupo de transportes destacaram-se com remunerações superiores.
O maior rendimento médio analisado está na categoria "outros transportes", que alcançaram 4,3 salários mínimos. Os correios e atividades de entrega apresentaram remuneração acima da média para o setor, com 2,9 salários mínimos, contribuindo também para o aumento da média do setor de transportes, que é de 2 salários mínimos.
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