Polícia prende suspeito de matar sócio e paciente em clínica de reabilitação em Suzano
Homens são assassinados em clínica de reabilitação em Suzano
As Polícias Civis de São Paulo e do Rio de Janeiro prenderam nesta terça-feira (18), o suspeito de matar Vinicius José Dias Martins, de 38 anos, e Oswaldo Iacona Pinto, de 22 anos.
O crime aconteceu em 2 de janeiro em uma clínica de reabilitação em Suzano (SP). Vinicius seria um dos proprietários da clínica, enquanto que Oswaldo era interno e seria supostamente namorado de Vinicius.
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O suspeito estava foragido desde janeiro e a prisão aconteceu em Guaratiba, na Zona Oeste, do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, após matar as vítimas, o suspeito fugiu para o Rio de Janeiro.
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A polícia informou que o suspeito foi encaminhado à delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e deve ser transferido para São Paulo, onde vai responder pelo crime.
Relembre o caso
As investigações apontaram que o suspeito dos assassinatos administrava clínicas de recuperação de dependentes químicos. Em uma delas, ele conheceu Vinicius Martins, quando ele ainda estava internado em uma das unidades.
Segundo a polícia, o homem se tornou sócio de Martins na clínica de Suzano, que era administrada pela vítima. No entanto, os dois começaram a se desentender devido a questões financeiras e suspeitas de irregularidades.
No dia 2 de janeiro de 2025, de acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu um chamado, que dizia que duas pessoas encapuzadas entraram no local e atiraram nas vítimas.
Uma funcionária da clínica contou à polícia que foi acordada por outro interno, que relatou ter visto um homem encapuzado e armado rendendo o segurança do espaço. O vigia teria sido obrigado a levar os suspeitos até as vítimas, que estavam em um quarto nos fundos do terreno.
A mulher disse ainda que as câmeras de segurança estavam apenas na administração e que, após o crime, o interno e o vigia deixaram a clínica. Ela forneceu contatos deles e informou que os celulares das vítimas foram entregues às mães.
O padrasto de Martins também falou com a polícia e contou que o enteado tinha assumido a clínica após uma proposta de sociedade com o outro proprietário, que é também dono de outras clínicas. O homem mencionou problemas financeiros relacionados à compra do local, incluindo dívidas e ameaças contra Vinicius por cobranças.
Martins chegou a entregar um carro para quitar parte das dívidas e alterou a gestão financeira para sua própria conta, o que teria causado desentendimentos com o outro proprietário, incluindo ameaças.
A polícia requisitou perícia no local e necropsia das vítimas. O caso foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mogi das Cruzes (DHPP). Na época, havia suspeitas de motivação financeira e possível participação de terceiros relacionados às dívidas e gestão da clínica.
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