Quem é o professor da USP preso nos EUA após atirar com arma de chumbinho perto de sinagoga

  • 05/12/2025
(Foto: Reprodução)
Carlos Portugal Gouvêa é professor associado da Faculdade de Direito da USP e deu aula em Harvard. Divulgação/Harvard Law O advogado Carlos Pagano Botana Portugal Gouvêa, que atuava como professor visitante da Faculdade de Direito de Harvard, foi preso nesta semana por autoridades de imigração dos Estados Unidos. Ele é acusado de disparar uma arma de pressão do lado de fora de uma sinagoga em Massachusetts, na véspera do Yom Kippur, em setembro, segundo o Departamento de Segurança Interna dos EUA. Livre-docente e professor associado de direito comercial da USP, Gouvêa tem carreira acadêmica marcada por passagem por algumas das principais instituições do mundo. É doutor pela Harvard Law School, pesquisou na Yale Law School e na Wharton School, e retornou a Harvard em 2024 como professor visitante. Além da vida acadêmica, é sócio-fundador do PGLaw, escritório voltado para governança corporativa e direitos humanos, e integra a OAB e a New York State Bar Association. Ele também fundou o Instituto de Direito Global, é membro da Comissão Fulbright e atua em órgãos como o Fórum Nacional das Ações Coletivas e o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Prisão Gouvêa foi detido na quarta-feira (3) pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) após o Departamento de Estado revogar seu visto temporário de não imigrante. A prisão ocorre em meio a um contexto de tensão entre o governo Trump e a Universidade Harvard, alvo de acusações de que não teria adotado medidas suficientes para combater o antissemitismo e proteger estudantes judeus no campus. Harvard chegou a processar a administração federal por algumas das ações tomadas contra a instituição. Em setembro, um juiz decidiu que o governo havia encerrado ilegalmente mais de US$ 2 bilhões em subsídios de pesquisa destinados à universidade. O incidente que envolveu Gouvêa ocorreu em 1º de outubro, quando a polícia de Brookline, em Massachusetts, respondeu a um chamado sobre uma pessoa armada nas proximidades da Temple Beth Zion, na véspera de Yom Kippur. Segundo o boletim de ocorrência, ele afirmou que usava a arma de pressão para caçar ratos. No mês passado, Gouvêa fechou um acordo para resolver a acusação de disparo ilegal da arma. Pelo acordo, cumprirá seis meses de liberdade condicional antes do julgamento e pagará US$ 386,59 de indenização. Outras acusações — perturbação da paz, conduta desordeira e vandalismo — foram retiradas. Apesar da escalada nacional de incidentes antissemitas, nem a sinagoga nem a polícia atribuíram motivação religiosa ao caso. A Temple Beth Zion informou aos fiéis que Gouvêa “não sabia que morava ao lado de uma sinagoga, nem que estava disparando sua arma de chumbinho ao lado de uma, ou que se tratava de um feriado religioso”, avaliação também confirmada pela polícia de Brookline. A sinagoga afirmou que a polícia informou que Gouvea “não sabia que morava ao lado de uma sinagoga, nem que estava disparando sua arma de chumbinho ao lado de uma, ou que se tratava de um feriado religioso”.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/05/quem-e-o-professor-da-usp-preso-nos-eua-apos-atirar-com-arma-de-chumbinho-perto-de-sinagoga.ghtml


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